Perco o bilhete, até a identidade
Era uma viagem de volta, a ida é quando nasço
Vi uma ilha, salto do barco
Alguém diz “fica aí, não comeces a nadar”
Eu vou lá. Não encontro claridade.
Reconduzo Boaventura à aventura que há
Faço amigos imaginários, e isso é tão vulgar
Não sou ninguém para criar
Mas meti a cabeça dentro dela e vi um espaço, sem ninguém para citar
E admito que quando digo “tenho experiência nisso”
É um filme proibido…
“O que é que eu vou pensar? Ou vou ficar deprimido?
Se calhar não vale a pena o risco…”
Para mim é mesmo esse o princípio do que era muito bonito
Se antes não fosse ridículo.
Pensava que ser ingénuo ainda tinha as suas vantagens
Agora como sei o que uns sorrisos trazem…
Essa magia não se fez, nem veio por acaso
Se um dia me falharem vou achar que foi sempre falso
Tomo e relaxo… Podia fingir que engolia e deitar fora. Mas já ‘tava sedado.
Como um verdadeiro curado
Quem me dera ter visto a vida a andar para trás.
Mas
-Não há electricidade
-Não me posso refugiar
Vai ter de ser enfrentado
Enquanto ‘tiver a pensar acho que não me vou lembrar de nada
Deixo as chaves dentro de casa
(‘Tava tudo bem…….)
Neste mundo não há nada que falta
Sou só um puto, e como tal tudo farta
Não tenho visão para o mapa
E tinha de fazer um álbum sem faixas gravadas
“Ah, os conflitos aparecem”
Nunca disse que não (este álbum contém todas as minhas negações, passadas e presentes)
Só quis simplificar o que não é fundo da questão
Até agora afirmei-me no momento de pegar no mic e fazer rap
Hoje foi o julgamento.
Levar a consequência do que eu tenho dito
Mais fodido de ser tímido é quando o sou sozinho
E se achas que é duro ser escravo imagina o que é para mim
Fazer-te ver que tens que sair daí…
E foi assim a história dos meus 15
Aprendi com o meu radicalismo
Mas se calhar tu vais conseguir puto…
Percebe a minha falha e acredita em tudo
Enquanto ‘tiver a pensar acho que não me vou lembrar de nada
Deixo as chaves dentro de casa
Um dia um bocado de ego soou assim
Voltei ao prédio… ‘tive de traduzir o ruído do meu cérebro
Eu acredito mesmo que isto não tem nada de esquizofrénico ~
Este som pode ser um bocado confuso. Talvez para algumas pessoas, mais distantes de mim, possa não falar por si. No entanto, é simples: a história do meu radicalismo adquirido em meia dúzia de dias, pouco depois de ter feito 15 anos. Acabou com as consequências mais softs, por ser uma criação protegida
Perco o bilhete, até a identidade
Era uma viagem de volta, a ida é quando nasço
Vi uma ilha, salto do barco
Alguém diz “fica aí, não comeces a nadar”
Eu vou lá. Não encontro claridade.
Reconduzo Boaventura à aventura que há
Faço amigos imaginários, e isso é tão vulgar
Não sou ninguém para criar
Mas meti a cabeça dentro dela e vi um espaço, sem ninguém para citar
E admito que quando digo “tenho experiência nisso”
É um filme proibido…
“O que é que eu vou pensar? Ou vou ficar deprimido?
Se calhar não vale a pena o risco…”
Para mim é mesmo esse o princípio do que era muito bonito
Se antes não fosse ridículo.
Pensava que ser ingénuo ainda tinha as suas vantagens
Agora como sei o que uns sorrisos trazem…
Essa magia não se fez, nem veio por acaso
Se um dia me falharem vou achar que foi sempre falso
Tomo e relaxo… Podia fingir que engolia e deitar fora. Mas já ‘tava sedado.
Como um verdadeiro curado
Quem me dera ter visto a vida a andar para trás.
Mas
-Não há electricidade
-Não me posso refugiar
Vai ter de ser enfrentado
Enquanto ‘tiver a pensar acho que não me vou lembrar de nada
Deixo as chaves dentro de casa
(‘Tava tudo bem…….)
Neste mundo não há nada que falta
Sou só um puto, e como tal tudo farta
Não tenho visão para o mapa
E tinha de fazer um álbum sem faixas gravadas
“Ah, os conflitos aparecem”
Nunca disse que não (este álbum contém todas as minhas negações, passadas e presentes)
Só quis simplificar o que não é fundo da questão
Até agora afirmei-me no momento de pegar no mic e fazer rap
Hoje foi o julgamento.
Levar a consequência do que eu tenho dito
Mais fodido de ser tímido é quando o sou sozinho
E se achas que é duro ser escravo imagina o que é para mim
Fazer-te ver que tens que sair daí…
E foi assim a história dos meus 15
Aprendi com o meu radicalismo
Mas se calhar tu vais conseguir puto…
Percebe a minha falha e acredita em tudo
Enquanto ‘tiver a pensar acho que não me vou lembrar de nada
Deixo as chaves dentro de casa
Um dia um bocado de ego soou assim
Voltei ao prédio… ‘tive de traduzir o ruído do meu cérebro
Eu acredito mesmo que isto não tem nada de esquizofrénico
Este som pode ser um bocado confuso. Talvez para algumas pessoas, mais distantes de mim, possa não falar por si. No entanto, é simples: a história do meu radicalismo adquirido em meia dúzia de dias, pouco depois de ter feito 15 anos. Acabou com as consequências mais softs, por ser uma criação protegida
Perco o bilhete, até a identidade
Era uma viagem de volta, a ida é quando nasço
Vi uma ilha, salto do barco
Alguém diz “fica aí, não comeces a nadar”
Eu vou lá. Não encontro claridade.
Reconduzo Boaventura à aventura que há
Faço amigos imaginários, e isso é tão vulgar
Não sou ninguém para criar
Mas meti a cabeça dentro dela e vi um espaço, sem ninguém para citar
E admito que quando digo “tenho experiência nisso”
É um filme proibido…
“O que é que eu vou pensar? Ou vou ficar deprimido?
Se calhar não vale a pena o risco…”
Para mim é mesmo esse o princípio do que era muito bonito
Se antes não fosse ridículo.
Pensava que ser ingénuo ainda tinha as suas vantagens
Agora como sei o que uns sorrisos trazem…
Essa magia não se fez, nem veio por acaso
Se um dia me falharem vou achar que foi sempre falso
Tomo e relaxo… Podia fingir que engolia e deitar fora. Mas já ‘tava sedado.
Como um verdadeiro curado
Quem me dera ter visto a vida a andar para trás.
Mas
-Não há electricidade
-Não me posso refugiar
Vai ter de ser enfrentado
Enquanto ‘tiver a pensar acho que não me vou lembrar de nada
Deixo as chaves dentro de casa
(‘Tava tudo bem…….)
Neste mundo não há nada que falta
Sou só um puto, e como tal tudo farta
Não tenho visão para o mapa
E tinha de fazer um álbum sem faixas gravadas
“Ah, os conflitos aparecem”
Nunca disse que não (este álbum contém todas as minhas negações, passadas e presentes)
Só quis simplificar o que não é fundo da questão
Até agora afirmei-me no momento de pegar no mic e fazer rap
Hoje foi o julgamento.
Levar a consequência do que eu tenho dito
Mais fodido de ser tímido é quando o sou sozinho
E se achas que é duro ser escravo imagina o que é para mim
Fazer-te ver que tens que sair daí…
E foi assim a história dos meus 15
Aprendi com o meu radicalismo
Mas se calhar tu vais conseguir puto…
Percebe a minha falha e acredita em tudo
Enquanto ‘tiver a pensar acho que não me vou lembrar de nada
Deixo as chaves dentro de casa
Um dia um bocado de ego soou assim
Voltei ao prédio… ‘tive de traduzir o ruído do meu cérebro
Eu acredito mesmo que isto não tem nada de esquizofrénico