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Canção Proibída
03:04
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nesta altura do ano sinto o sintoma instalado
hesito em sair da cama e o meu corpo anda curvado
o que for barato serve para ajuda
e concluo que a melhor iniciativa tomou conta da segunda
com mais maturidade foquei o espaço numa lupa
passei a plagiar o que 'tá em mim e não muda
é o início que marca, e agora que leio... não sei se apague...
mão ao peito, canção do estado... primeira classe
rejeito só pela ansiedade
já devia ter opinião mas ainda 'tou a pensar como é que reajo
e como é que viajo, livre de tudo
desde que o talento para a vida também seja por mês
a viver dois desesperos:
quereres deixar de ser tu e quereres sê-lo novamente
deixa as paredes ouvirem o que tens para dizer
e as palavras vão-te dar famílias de quem as sente
A intervenção como canção
A desenterrar matéria prima
a bater como um coração
sente a pulsação de uma canção proibída
A intervenção como canção
A criar matéria viva
a bater como um coração
sente a pulsação de uma canção proibída
Canções de romance em folclore apontam um spot
conto com horas como um velho que lia histórias de amor
Na memória do coração há holofotes
Distorção, foguetes no ar
Querem afastar-me da canção sem suportes, independente
a respirar contra a corrente mais forte, producente
porque dentro fervilha, porque sentes e evitas
admitir que somos ilhas a afastar-nos do continente
prossigo mesmo sendo espírito guerrilha
acredito na trilha
a luz que brilha no movimento
pavimento muda a textura
(tou às escuras) a respirar
o firmamento de onde vêm escrituras
abraço-me a mim próprio sem uma camisa de forças
expremo o óbvio do corpo
acordo com nauseas, adormeço de novo
a sonhar acordado sem sono
é o estágio em que o cérebro não é dono
Da ideia que o universo me trouxe e que em verso cantou-se (a canção proibída)
A intervenção como canção
A desenterrar matéria prima
a bater como um coração
sente a pulsação de uma canção proibída
A intervenção como canção
A criar matéria viva
a bater como um coração
sente a pulsação de uma canção proibída
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2. |
Raízes
04:00
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Agarro-me à devolução, emociono-me com pouco
Metade da inspiração foi sonho e conforto
Raíz já 'táva lá, antes de decidir que ía ficar
Nós uniram toda a guerra, foi impossível escolher o lado
Somos nós, raízes para sustentar
O tempo e o homem a sós até ir dar ao seu lugar (2x)
Deixem-no ir atrás, é lento e divaga demais
Uns notam insanidade, ele 'tá só a precisar de mais
Atreve-se a ficar calado, desfaz o nó da garganta
(por mais complicado que seja, o que cai levanta-se)
Ganha a tentação... tenta e não foi eficaz
A sensação liberta de qualquer gasto porque não pensaste "compensa?"
Isso satisfaz mais uma geração igual
Vai ver aquela que serve de presa à retribuição da natureza
E eu a imaginar com a raia
a sensação de Darwin
Depois da levitação ao cume dos Himalaias
Qual evolução??? República das Bananas
Com a Lógica das Batatas, servidas no MC' Donald's
Somos nós, Somos nós
raízes cheias de nós (2x)
Despertou-me a curiosidade pelas raízes
interactividade entre seres vivos ou o que chamam aos restícios humanos
quão avançados ou primitivos somos globais entre ancestrais, bibliotecas andantes
e computadores gigantes quem garante?
Onde se aplica o conhecimento, raízes arrancam.te do esquecimento
Países sem desenvolvimento mas matéria bruta em cultura
o elemento da mistura é corrupto
é tirar para pôr ocupá.lo e chamá-lo produto
Procuro um horizonte virgem, ontem tornei-me mais culto
Há sítios no mundo onde o mel é puro e não puro
E eu a imaginar com a raia a sensação de Darwin
Depois da levitação ao cume dos Himalaias
Qual evolução??? República das Bananas
Com a Lógica das Batatas, servidas no MC' Donald's
Comportamento enraizado pelo exemplo
Certo ou errado, estão inocentes
o teu lugar espera que tu te sentes agora
A cultura educa-se e caduca
somente porque o entertenimento abafa e explora quem põe mãos à obra
Artesanato, teatro e pintura
São côr e corpo à minha literatura como música de rua
O balanço vital, posso andar à deriva
E espalhar vida como uma raíz viva
Somos nós, raízes para sustentar
O tempo e o homem a sós até ir dar ao seu lugar (2x)`
Somos nós, Somos nós
raízes cheias de nós
Somos nós, todos nós
raizes cheias de nós
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3. |
Do Gló ao Glô
02:59
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Do glóbulo ao globo ficamos todos mais fechados
Vou ter onde é óbvio como se fosse isolado
Do glóbulo ao globo ficamos todos mais fechados
Vou ter onde é óbvio, até já
Sintaxe descalibrada, a viagem é turbulenta
Em direcção ao nada, onde tudo se inventa
A paragem não tem telhados, mas aguenta
à espera de todos os autocarros, reencontra-te na mesa
Na mesma
Sentado com os rapazes com a certeza
Que os boatos dão aso à falsa sentença
A presença, intensidade consta
O destino é para turistas, a viagem é para quem gosta
Da origem ao caos que o globo mostra
Aprendi mais quando não consegui obter resposta
Do glóbulo ao globo só mudou a perspectiva
E se quiseres voltar atrás sou a melhor companhia
Microscópio na epifania
ir de encontro ao tempo sóbrio da cronologia
Pegadas de gigantes de sabedoria extrema
Mais universal que a Records, apagadas da areia
À PROCURA DO MEU IDEAL, TRÊS PASSADAS
DEI DE CARAS COM O FUNDAMENTAL
TEM CUIDADO COM OS DESEJOS....
O GÉNIO DO MAL FAZ-TE BEM???
DEPENDE DA MORAL QUE UM GAJO TEM!!
VI UM SINAL, OUVI UM ESTRONDO
SUGADO PELO CANAL DO GLÓBULO AO GLOBO (2X)
Provas não me sabem a nada
Continuo a achar que 'tão só a gozar com a minha cara
Se não curtires da minha companhia a meio do caminho pára
Tenho um primeiro raciocínio que o meu instinto estraga
Do glóbulo ao globo ficamos todos mais fechados
Vou ter onde é óbvio como se fosse isolado
Sete sóis passam isolados, a epopeia termina
com falta de actos heróicos
andam atrás de quem quer mudar a história
porque Homens com H grande acabam por mudá-la a um dia
(A lógica pré-histórica)
Rapidamente vais encontrar sósias
A natureza perde encanto sem energia eólica
e eu tenho a cabeça de vento, vou manobrar o depósito porque raio??
O sol dá-me bués e chega-me esse trabalho
(tens sorte, enfrenta)
esquivo-me de Shiva só por imaturidade
Ainda me faltam umas léguas e o caminho vai a metade
(da morte aos quarenta)
À PROCURA DO MEU IDEAL, TRÊS PASSADAS
DEI DE CARAS COM O FUNDAMENTAL
TEM CUIDADO COM OS DESEJOS....
O GÉNIO DO MAL FAZ-TE BEM???
DEPENDE DA MORAL QUE UM GAJO TEM!!
VI UM SINAL, OUVI UM ESTRONDO
SUGADO PELO CANAL DO GLÓBULO AO GLOBO (2X)
(Scratch)
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4. |
Antídoto com D-UZ
04:05
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5. |
Apagaram-me as pegadas
03:17
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assobiando sem rasto
a noite vai alta
a sombra pesa nos ombros
não há socorro nos gritos
foram silenciados
assobiando sem rasto
a noite vai alta
a sombra pesa nos ombros
não há socorro nos gritos
indivíduos em escombros
Até que enfim um buraco para me esconder aqui perto
Só preciso de ir andando e não conseguir estar quieto
Largo a folha, o sangue já não escreve
Quero aprender a lição, de nada serve, eis o caminho certo:
Apagaram-me a pegada que me levava a casa
Pensava que era suficiente não me lembrar de nada
Terra de baixa, a nossa passagem é tão pesada
Que faz poças por onde tens as patas
NInguém te chega aos calcanhares, ninguém se vai rebaixar
Lutamos side by side desde o nivel mais baixo
Estamos juntos, diz lá onde tens chegado
Quantos como eu pisaste para tares aqui tão alto já pensaste?
Prova a tua espécie com o que fazes por ela
Parado não és nada, se trabalhas tás à espera
A dar saltitões de ânimo, a ver se o corpo enterra
Manter o corpo em terra deve ser fácil depois de Ghandi
assobiando sem rasto
a noite vai alta
a sombra pesa nos ombros
não há socorro nos gritos
foram silenciados
assobiando sem rasto
a noite vai alta
a sombra pesa nos ombros
não há socorro nos gritos
indivíduos em escombros
Embebido pelo algodão a engolir a prova
O ângulo troca voltas à perspectiva
Projectos podiam ser assim
De vida e de morte na passagem relativa
Explodem prodígios, não sobram vestígios
Genocídio de criadores, de hinos e louvores
Maiores que os vícios que temos no corpo
E aos ofícios ao nosso dispor
Força de vontade, motor de busca
Com VPM e sem filtro, Música
Sensorial quero o teu chi como Tai Chi,
Acupunctura ou arte marcial
Assobiando, caminho numa missão
Deixando o meu rasto se ir apagando até chegar à exaustão
Onde não chegam não sabem que existe
O embebido pelo algodão 'tá limpo
assobiando sem rasto
a noite vai alta
a sombra pesa nos ombros
não há socorro nos gritos
foram silenciados
assobiando sem rasto
a noite vai alta
a sombra pesa nos ombros
não há socorro nos gritos
indivíduos em escombros
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6. |
Parceiros de Negócios
02:36
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Já não procuro a causa, vi que por acaso tem uma origem falsa
Magias com a parte fraca
Ensinaste o estagiário, vindo de ti o básico
O skill já prende bem mas ainda não vai sair clássico
E é assim que se vai passando com a pequena, média ou grande
À falência corrompeste-te, trás a cara séria de antes
E finge que ainda és independente, que ganhas por conta própria
A culpa e o abandono agora são outra história
Foi um prazer negociar e inventar
Para ver que eu não nasci para isto e sinto-me velho caso um dia isso já nem seja verdade
Há quem tenha uma missão para mim
Arrogante ainda respondo que aprendo a lição sozinho
Um aperto de mão no fim... Vá... Até um dia destes!
Começa a parceria e ... nunca mais o vês.
Afinal era uma aposta para ver quem é que cede
O egoísmo pede tudo, caso a junção desse certo
Parecia que tudo ía dar certo
O desvio estava tão perto
O destino não queria Dealers
Que brindam à fome
Que não têm nome
São só...
Parceiros de negócio
Se nem à terceira vez com o terceiro o que vês
Alusão à alma em que o negócio é ter segredos
Parceiros têm medos, na hora de ardê-los
Regam-lhes com venenos que lhes causam pesadelos
O troco é dado pelo contacto opaco
O resto é oco como o espaço
Um louco usufrui de sanidade no corpo
Como um astro de gravidade num sopro
Entidades socorro, entre se eu caio ou corro
Ocorrem-me sinapses, não negoceio essa parte
Existir com consciência das várias realidades
(Tomando providências para as dificuldades)
Sem pôr no outro o peso que nos afunda
Ou sair ileso mas sentir culpa
Ficar preso na fuga
Dos negócios e parceiros que são como tu... hãn?!!
Parecia que tudo ía dar certo
O desvio estava tão perto
O destino não queria Dealers
Que brindam à fome
Que não têm nome
São só...
Parceiros de negócio
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7. |
Câmera de Ar
02:53
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as frases estão me a matar e já escrevi uma autópsia
espirrei a câmera de ar, tou pronto para fumar a próxima
qualquer puto gosta de ter pedradas filosóficas
e a camaradagem não toma conta quando ascender à conclusão que deu paranóia
Pode mesmo ser verdade
Não tá lúcido o cobarde a fingir que tá isento
Tenho caminhos para Roma, a minha casa fica por lá
Sem compromisso e muitos carros, sinto sempre a falta de ar
Andas a brincar com quem não leva a sério
Toma conta do teu dote e colabora mais
Não vou ter vista para a frase da minha urna
O som todo é uma dica, caguei para cada uma
Voltei atrás e levei uma sova
Estudei em paz o espaço com uma ideia e volta
Perguntei-me porque é que sou do contra com o corpo imóvel
Mas mexe a sombra
Leva o peito ao vazio que tá dentro da tua câmera de ar
Preenche o espaço
Há que conter a raiva mas não é esse o caso
Preenche o espaço
Ninguém decifra a consequência do seu primeiro passo
Um props de idiota para idiota A reinvenção da roda é da sorte
Mais vale ser agiota, aposta forte contra a banca rota,
é a tua
podes dar cambalhotas, a minha pele sua
cada vez que puxo a carroça roo as unhas mas não as tuas
Atiro-me de cabeça, dou um mergulho
Encontro a pedra bem lá no fundo, ergo-a
E vejo em zoom. Não cuspo fogo
Não vou sedento, não vou cedendo
Não é por cento é para quem sente . Vem mais um set de ondas
e vento, que lá vem gente e o que eu vou vendo
é que a internet vai promovendo
E quem não quer?
Muda o canal é mais do mesmo
´Tou no sossego, a câmera de ar furou a tempo de não haver infecção
Vou crescendo na evolução dos instrumentos
Que nos dão mais medo de ser a própria criação
Leva o peito ao vazio que tá dentro da tua câmera de ar
Preenche o espaço
Há que conter a raiva mas não é esse o caso
Preenche o espaço
Ninguém decifra a consequência do seu primeiro passo
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8. |
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9. |
Este Oeste
02:45
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10. |
Noite de Verão
03:23
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11. |
Marcha do Níquel
03:13
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castigado nas costas a marchar no ritmo do tambor diabólico
A máquina do níquel
Patrões, patriotas, burlões, pedófilos
Senhores de nível, necrófagos apóstrofos
Até apóstolos lutam de dentro
Mas não conseguem, fogo é denso, é de ouro e dá febre
correr não chega para quem não corre só por desporto
Podes ser morto sem ser herói
gritar socorro, chamar alguém
tu chamas quem? deus ou a tua mãe?
refém dos troféus consagrados
economicamente viáveis para o estado
os bens serão todos confiscados
os tambores já tocam na rádio a anunciá-los
os donos do mundo nas publicidades
a criar desde putos celeberidades
a levá-los ao extremo num processo lento
País absorvendo, tê-los como exemplo
e quando deres por ti serás castigado
ao som de um tambor a tocar ao teu lado
Sou elogiado na cara, seduzem-me o troco
'Tou na marcha sem conhecer a causa, vou para onde vai o povo
Sigo nesta recta com várias montras
Agora é aqui que escolhes a área que gostas
Muitos ímanes tiravam-me da dificuldade
Mas o poder atractivo precisa de outra vontade
E falar da conta que o estado põe ao meu cota que tem estado empenhado
a duplicar o vosso metal químico
faz-me pensar: seguir a norma é suicídio
Então é hoje c'o boy vira índio
o crime compensa se manténs o clima passivo
e com a confiscação de bens deixa o NIB vazio
espalha a toda a gente e diz o que acontece
trás o essencial da tua visão mais à frente
a moeda ganha uma terceira face e fica leve
deixa o tambor tocar sozinho para quem ainda não percebe
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12. |
Do pó às cinzas com Tilt
04:30
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13. |
O mic checa-te
03:51
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14. |
Por Dentro
03:37
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a viajar por dentro da máscara
da pele do mapa da capa do papel de uma carta
e o pesadelo? não vivo
imóvel congelo numa arca e ganho raíz quando não me lembro da data
membro da via láctea
entre um cyborg e um velociraptor
o som não se propaga mas oiço quando a voz se adapta
cabeça de cristo, peste siddharta
corpo de ganescha, a fusão da alma à luz das estrelas
jah rastafari 'tou a acendê-las
e a viajar por dentro sou o que sou por fora
não me agarro a nada a não ser ao que sobra
entro sóbrio e alucinado entre mãe e sogra
como um crente ateu com picos de corrente
depois fico indiferente
cabeça de vento à espera que a brisa chegue
concordo com o princípio mas sinto o exagero
sete ofícios sem emprego
se no princípio era o verbo vou empregá-lo ao serviço da lei intemporal.
obedece. não é tarde nem cedo
qual é a causa do mal? se perguntares vem sempre
esquece a galinha e o ovo, pensa em preto e branco
e vai perguntar à zebra qual surgiu primeiro
ou qual fugiu primeiro
vivi os dois lados da vida mas nunca 'tive inteiro
a viajar por dentro da máscara
da pele do mapa da capa do papel de uma carta
sem destinatário, debaixo da camada
agarro-me à cama que voa só de raiva
do glóbulo ao globo com raízes cheias de nós
uma marcha ao som de uma canção proibída e os deuses aqui variam
o meu organismo acredita que eu não hei de viver muito
põe-te no lugar do outro e cede o teu
conduz sem co-piloto, só podes circular por dentro
assumir por fora em horário nobre
orai pró nobis contudo dente podre
este lume acende pouco e o speed não dá chama
tira-lhes o tempo e vê como eles se amam
tira-lhes os dentes e vais ver que até se mamam
a viver o presente com uma câmera a comer com halogramas
('tava boa a refeição?)
levam-te à boca o sabor...
o prato do dia é guita, a bebida é o suor
já trabalhas melhor?
parte-se os galhos e o menor
é o que faz o trabalho de cor e de cor
quero aceitar mas não consigo logo
dentro das prisões procuravas psicólogos
mas consegui subornar os dois sócios que te guardam aqui
já nos vemos no próximo infinito
episódios de furagidos de ambições supérfulas a boiar num rio
sem pressa
como pétalas e espinhos de todas as flores da terra
e eu rio
a viajar por dentro da máscara
da pele do mapa da capa do papel de uma carta
sem destinatário, debaixo da camada
agarro-me à cama que voa só de raiva
do glóbulo ao globo com raízes cheias de nós
uma marcha ao som de uma canção proibída e os deuses aqui variam
o meu organismo acredita que eu não hei de viver muito
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