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Do Gl​ó​bulo ao Globo [​Á​lbum]

by TK e Uno

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1.
nesta altura do ano sinto o sintoma instalado hesito em sair da cama e o meu corpo anda curvado o que for barato serve para ajuda e concluo que a melhor iniciativa tomou conta da segunda com mais maturidade foquei o espaço numa lupa passei a plagiar o que 'tá em mim e não muda é o início que marca, e agora que leio... não sei se apague... mão ao peito, canção do estado... primeira classe rejeito só pela ansiedade já devia ter opinião mas ainda 'tou a pensar como é que reajo e como é que viajo, livre de tudo desde que o talento para a vida também seja por mês a viver dois desesperos: quereres deixar de ser tu e quereres sê-lo novamente deixa as paredes ouvirem o que tens para dizer e as palavras vão-te dar famílias de quem as sente A intervenção como canção A desenterrar matéria prima a bater como um coração sente a pulsação de uma canção proibída A intervenção como canção A criar matéria viva a bater como um coração sente a pulsação de uma canção proibída Canções de romance em folclore apontam um spot conto com horas como um velho que lia histórias de amor Na memória do coração há holofotes Distorção, foguetes no ar Querem afastar-me da canção sem suportes, independente a respirar contra a corrente mais forte, producente porque dentro fervilha, porque sentes e evitas admitir que somos ilhas a afastar-nos do continente prossigo mesmo sendo espírito guerrilha acredito na trilha a luz que brilha no movimento pavimento muda a textura (tou às escuras) a respirar o firmamento de onde vêm escrituras abraço-me a mim próprio sem uma camisa de forças expremo o óbvio do corpo acordo com nauseas, adormeço de novo a sonhar acordado sem sono é o estágio em que o cérebro não é dono Da ideia que o universo me trouxe e que em verso cantou-se (a canção proibída) A intervenção como canção A desenterrar matéria prima a bater como um coração sente a pulsação de uma canção proibída A intervenção como canção A criar matéria viva a bater como um coração sente a pulsação de uma canção proibída
2.
Raízes 04:00
Agarro-me à devolução, emociono-me com pouco Metade da inspiração foi sonho e conforto Raíz já 'táva lá, antes de decidir que ía ficar Nós uniram toda a guerra, foi impossível escolher o lado Somos nós, raízes para sustentar O tempo e o homem a sós até ir dar ao seu lugar (2x) Deixem-no ir atrás, é lento e divaga demais Uns notam insanidade, ele 'tá só a precisar de mais Atreve-se a ficar calado, desfaz o nó da garganta (por mais complicado que seja, o que cai levanta-se) Ganha a tentação... tenta e não foi eficaz A sensação liberta de qualquer gasto porque não pensaste "compensa?" Isso satisfaz mais uma geração igual Vai ver aquela que serve de presa à retribuição da natureza E eu a imaginar com a raia a sensação de Darwin Depois da levitação ao cume dos Himalaias Qual evolução??? República das Bananas Com a Lógica das Batatas, servidas no MC' Donald's Somos nós, Somos nós raízes cheias de nós (2x) Despertou-me a curiosidade pelas raízes interactividade entre seres vivos ou o que chamam aos restícios humanos quão avançados ou primitivos somos globais entre ancestrais, bibliotecas andantes e computadores gigantes quem garante? Onde se aplica o conhecimento, raízes arrancam.te do esquecimento Países sem desenvolvimento mas matéria bruta em cultura o elemento da mistura é corrupto é tirar para pôr ocupá.lo e chamá-lo produto Procuro um horizonte virgem, ontem tornei-me mais culto Há sítios no mundo onde o mel é puro e não puro E eu a imaginar com a raia a sensação de Darwin Depois da levitação ao cume dos Himalaias Qual evolução??? República das Bananas Com a Lógica das Batatas, servidas no MC' Donald's Comportamento enraizado pelo exemplo Certo ou errado, estão inocentes o teu lugar espera que tu te sentes agora A cultura educa-se e caduca somente porque o entertenimento abafa e explora quem põe mãos à obra Artesanato, teatro e pintura São côr e corpo à minha literatura como música de rua O balanço vital, posso andar à deriva E espalhar vida como uma raíz viva Somos nós, raízes para sustentar O tempo e o homem a sós até ir dar ao seu lugar (2x)` Somos nós, Somos nós raízes cheias de nós Somos nós, todos nós raizes cheias de nós
3.
Do glóbulo ao globo ficamos todos mais fechados Vou ter onde é óbvio como se fosse isolado Do glóbulo ao globo ficamos todos mais fechados Vou ter onde é óbvio, até já Sintaxe descalibrada, a viagem é turbulenta Em direcção ao nada, onde tudo se inventa A paragem não tem telhados, mas aguenta à espera de todos os autocarros, reencontra-te na mesa Na mesma Sentado com os rapazes com a certeza Que os boatos dão aso à falsa sentença A presença, intensidade consta O destino é para turistas, a viagem é para quem gosta Da origem ao caos que o globo mostra Aprendi mais quando não consegui obter resposta Do glóbulo ao globo só mudou a perspectiva E se quiseres voltar atrás sou a melhor companhia Microscópio na epifania ir de encontro ao tempo sóbrio da cronologia Pegadas de gigantes de sabedoria extrema Mais universal que a Records, apagadas da areia À PROCURA DO MEU IDEAL, TRÊS PASSADAS DEI DE CARAS COM O FUNDAMENTAL TEM CUIDADO COM OS DESEJOS.... O GÉNIO DO MAL FAZ-TE BEM??? DEPENDE DA MORAL QUE UM GAJO TEM!! VI UM SINAL, OUVI UM ESTRONDO SUGADO PELO CANAL DO GLÓBULO AO GLOBO (2X) Provas não me sabem a nada Continuo a achar que 'tão só a gozar com a minha cara Se não curtires da minha companhia a meio do caminho pára Tenho um primeiro raciocínio que o meu instinto estraga Do glóbulo ao globo ficamos todos mais fechados Vou ter onde é óbvio como se fosse isolado Sete sóis passam isolados, a epopeia termina com falta de actos heróicos andam atrás de quem quer mudar a história porque Homens com H grande acabam por mudá-la a um dia (A lógica pré-histórica) Rapidamente vais encontrar sósias A natureza perde encanto sem energia eólica e eu tenho a cabeça de vento, vou manobrar o depósito porque raio?? O sol dá-me bués e chega-me esse trabalho (tens sorte, enfrenta) esquivo-me de Shiva só por imaturidade Ainda me faltam umas léguas e o caminho vai a metade (da morte aos quarenta) À PROCURA DO MEU IDEAL, TRÊS PASSADAS DEI DE CARAS COM O FUNDAMENTAL TEM CUIDADO COM OS DESEJOS.... O GÉNIO DO MAL FAZ-TE BEM??? DEPENDE DA MORAL QUE UM GAJO TEM!! VI UM SINAL, OUVI UM ESTRONDO SUGADO PELO CANAL DO GLÓBULO AO GLOBO (2X) (Scratch)
4.
5.
assobiando sem rasto a noite vai alta a sombra pesa nos ombros não há socorro nos gritos foram silenciados assobiando sem rasto a noite vai alta a sombra pesa nos ombros não há socorro nos gritos indivíduos em escombros Até que enfim um buraco para me esconder aqui perto Só preciso de ir andando e não conseguir estar quieto Largo a folha, o sangue já não escreve Quero aprender a lição, de nada serve, eis o caminho certo: Apagaram-me a pegada que me levava a casa Pensava que era suficiente não me lembrar de nada Terra de baixa, a nossa passagem é tão pesada Que faz poças por onde tens as patas NInguém te chega aos calcanhares, ninguém se vai rebaixar Lutamos side by side desde o nivel mais baixo Estamos juntos, diz lá onde tens chegado Quantos como eu pisaste para tares aqui tão alto já pensaste? Prova a tua espécie com o que fazes por ela Parado não és nada, se trabalhas tás à espera A dar saltitões de ânimo, a ver se o corpo enterra Manter o corpo em terra deve ser fácil depois de Ghandi assobiando sem rasto a noite vai alta a sombra pesa nos ombros não há socorro nos gritos foram silenciados assobiando sem rasto a noite vai alta a sombra pesa nos ombros não há socorro nos gritos indivíduos em escombros Embebido pelo algodão a engolir a prova O ângulo troca voltas à perspectiva Projectos podiam ser assim De vida e de morte na passagem relativa Explodem prodígios, não sobram vestígios Genocídio de criadores, de hinos e louvores Maiores que os vícios que temos no corpo E aos ofícios ao nosso dispor Força de vontade, motor de busca Com VPM e sem filtro, Música Sensorial quero o teu chi como Tai Chi, Acupunctura ou arte marcial Assobiando, caminho numa missão Deixando o meu rasto se ir apagando até chegar à exaustão Onde não chegam não sabem que existe O embebido pelo algodão 'tá limpo assobiando sem rasto a noite vai alta a sombra pesa nos ombros não há socorro nos gritos foram silenciados assobiando sem rasto a noite vai alta a sombra pesa nos ombros não há socorro nos gritos indivíduos em escombros
6.
Já não procuro a causa, vi que por acaso tem uma origem falsa Magias com a parte fraca Ensinaste o estagiário, vindo de ti o básico O skill já prende bem mas ainda não vai sair clássico E é assim que se vai passando com a pequena, média ou grande À falência corrompeste-te, trás a cara séria de antes E finge que ainda és independente, que ganhas por conta própria A culpa e o abandono agora são outra história Foi um prazer negociar e inventar Para ver que eu não nasci para isto e sinto-me velho caso um dia isso já nem seja verdade Há quem tenha uma missão para mim Arrogante ainda respondo que aprendo a lição sozinho Um aperto de mão no fim... Vá... Até um dia destes! Começa a parceria e ... nunca mais o vês. Afinal era uma aposta para ver quem é que cede O egoísmo pede tudo, caso a junção desse certo Parecia que tudo ía dar certo O desvio estava tão perto O destino não queria Dealers Que brindam à fome Que não têm nome São só... Parceiros de negócio Se nem à terceira vez com o terceiro o que vês Alusão à alma em que o negócio é ter segredos Parceiros têm medos, na hora de ardê-los Regam-lhes com venenos que lhes causam pesadelos O troco é dado pelo contacto opaco O resto é oco como o espaço Um louco usufrui de sanidade no corpo Como um astro de gravidade num sopro Entidades socorro, entre se eu caio ou corro Ocorrem-me sinapses, não negoceio essa parte Existir com consciência das várias realidades (Tomando providências para as dificuldades) Sem pôr no outro o peso que nos afunda Ou sair ileso mas sentir culpa Ficar preso na fuga Dos negócios e parceiros que são como tu... hãn?!! Parecia que tudo ía dar certo O desvio estava tão perto O destino não queria Dealers Que brindam à fome Que não têm nome São só... Parceiros de negócio
7.
as frases estão me a matar e já escrevi uma autópsia espirrei a câmera de ar, tou pronto para fumar a próxima qualquer puto gosta de ter pedradas filosóficas e a camaradagem não toma conta quando ascender à conclusão que deu paranóia Pode mesmo ser verdade Não tá lúcido o cobarde a fingir que tá isento Tenho caminhos para Roma, a minha casa fica por lá Sem compromisso e muitos carros, sinto sempre a falta de ar Andas a brincar com quem não leva a sério Toma conta do teu dote e colabora mais Não vou ter vista para a frase da minha urna O som todo é uma dica, caguei para cada uma Voltei atrás e levei uma sova Estudei em paz o espaço com uma ideia e volta Perguntei-me porque é que sou do contra com o corpo imóvel Mas mexe a sombra Leva o peito ao vazio que tá dentro da tua câmera de ar Preenche o espaço Há que conter a raiva mas não é esse o caso Preenche o espaço Ninguém decifra a consequência do seu primeiro passo Um props de idiota para idiota A reinvenção da roda é da sorte Mais vale ser agiota, aposta forte contra a banca rota, é a tua podes dar cambalhotas, a minha pele sua cada vez que puxo a carroça roo as unhas mas não as tuas Atiro-me de cabeça, dou um mergulho Encontro a pedra bem lá no fundo, ergo-a E vejo em zoom. Não cuspo fogo Não vou sedento, não vou cedendo Não é por cento é para quem sente . Vem mais um set de ondas e vento, que lá vem gente e o que eu vou vendo é que a internet vai promovendo E quem não quer? Muda o canal é mais do mesmo ´Tou no sossego, a câmera de ar furou a tempo de não haver infecção Vou crescendo na evolução dos instrumentos Que nos dão mais medo de ser a própria criação Leva o peito ao vazio que tá dentro da tua câmera de ar Preenche o espaço Há que conter a raiva mas não é esse o caso Preenche o espaço Ninguém decifra a consequência do seu primeiro passo
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Este Oeste 02:45
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castigado nas costas a marchar no ritmo do tambor diabólico A máquina do níquel Patrões, patriotas, burlões, pedófilos Senhores de nível, necrófagos apóstrofos Até apóstolos lutam de dentro Mas não conseguem, fogo é denso, é de ouro e dá febre correr não chega para quem não corre só por desporto Podes ser morto sem ser herói gritar socorro, chamar alguém tu chamas quem? deus ou a tua mãe? refém dos troféus consagrados economicamente viáveis para o estado os bens serão todos confiscados os tambores já tocam na rádio a anunciá-los os donos do mundo nas publicidades a criar desde putos celeberidades a levá-los ao extremo num processo lento País absorvendo, tê-los como exemplo e quando deres por ti serás castigado ao som de um tambor a tocar ao teu lado Sou elogiado na cara, seduzem-me o troco 'Tou na marcha sem conhecer a causa, vou para onde vai o povo Sigo nesta recta com várias montras Agora é aqui que escolhes a área que gostas Muitos ímanes tiravam-me da dificuldade Mas o poder atractivo precisa de outra vontade E falar da conta que o estado põe ao meu cota que tem estado empenhado a duplicar o vosso metal químico faz-me pensar: seguir a norma é suicídio Então é hoje c'o boy vira índio o crime compensa se manténs o clima passivo e com a confiscação de bens deixa o NIB vazio espalha a toda a gente e diz o que acontece trás o essencial da tua visão mais à frente a moeda ganha uma terceira face e fica leve deixa o tambor tocar sozinho para quem ainda não percebe
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Por Dentro 03:37
a viajar por dentro da máscara da pele do mapa da capa do papel de uma carta e o pesadelo? não vivo imóvel congelo numa arca e ganho raíz quando não me lembro da data membro da via láctea entre um cyborg e um velociraptor o som não se propaga mas oiço quando a voz se adapta cabeça de cristo, peste siddharta corpo de ganescha, a fusão da alma à luz das estrelas jah rastafari 'tou a acendê-las e a viajar por dentro sou o que sou por fora não me agarro a nada a não ser ao que sobra entro sóbrio e alucinado entre mãe e sogra como um crente ateu com picos de corrente depois fico indiferente cabeça de vento à espera que a brisa chegue concordo com o princípio mas sinto o exagero sete ofícios sem emprego se no princípio era o verbo vou empregá-lo ao serviço da lei intemporal. obedece. não é tarde nem cedo qual é a causa do mal? se perguntares vem sempre esquece a galinha e o ovo, pensa em preto e branco e vai perguntar à zebra qual surgiu primeiro ou qual fugiu primeiro vivi os dois lados da vida mas nunca 'tive inteiro a viajar por dentro da máscara da pele do mapa da capa do papel de uma carta sem destinatário, debaixo da camada agarro-me à cama que voa só de raiva do glóbulo ao globo com raízes cheias de nós uma marcha ao som de uma canção proibída e os deuses aqui variam o meu organismo acredita que eu não hei de viver muito põe-te no lugar do outro e cede o teu conduz sem co-piloto, só podes circular por dentro assumir por fora em horário nobre orai pró nobis contudo dente podre este lume acende pouco e o speed não dá chama tira-lhes o tempo e vê como eles se amam tira-lhes os dentes e vais ver que até se mamam a viver o presente com uma câmera a comer com halogramas ('tava boa a refeição?) levam-te à boca o sabor... o prato do dia é guita, a bebida é o suor já trabalhas melhor? parte-se os galhos e o menor é o que faz o trabalho de cor e de cor quero aceitar mas não consigo logo dentro das prisões procuravas psicólogos mas consegui subornar os dois sócios que te guardam aqui já nos vemos no próximo infinito episódios de furagidos de ambições supérfulas a boiar num rio sem pressa como pétalas e espinhos de todas as flores da terra e eu rio a viajar por dentro da máscara da pele do mapa da capa do papel de uma carta sem destinatário, debaixo da camada agarro-me à cama que voa só de raiva do glóbulo ao globo com raízes cheias de nós uma marcha ao som de uma canção proibída e os deuses aqui variam o meu organismo acredita que eu não hei de viver muito

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Um álbum que vem no seguimento do EP "Ao serviço da Lei". Como era de esperar, este projecto está bastante mais estúpido do que o anterior, visto que a cumplicidade da dupla cresceu significativamente.

Participações :
Scratch: Tayob J
Vozes - Pika, D-UZ, Tilt, Clay
Instrumentais: D'Èlèments, Cevas, Lo-Fi, Osiris, Pilha (para além de Uno nas faixas 2, 3, 5 com TK e 6)

credits

released January 4, 2018

Design: Pika
Mistura e Masterização: TK

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Consultório Lisbon, Portugal

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