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1. |
Minha Escola
04:11
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Este pão é de ontem
Não são necessidades, são opções
Primeiro caminho de Sidarta, só faltam seguidores
E não tenho tempo para o comboio nem curto escrever em viagem
Eu era ganda personagem
Hoje sou o cenário
Com a mania que encontrei o meu lugar
Diga-se de passagem que a minha é sempre para durar
Inocente e pedrado (inocente o caralho)
Cada vez menos porque sempre que há um assunto oiço-me a querer mais (por exemplo?)
Na reforma de deus quero encontrar emprego
Beber umas nesse mundo depois voltar ao terreno
Com garantias dizer aos meus putos: eu sustento
É hoje que paramos de brindar com o veneno
(Estas ideias geniais costumam surgir rápido)
Depois concretizá-las é fodido
Hoje paro de dormir, acordo ou morro
Este som é só para mim enquanto corro um risco
E ainda posso fugir, mas não posso apagar o que entendo por compromisso
Quando digo "estou à rasca, cumpre-me isso, prometeste"
Vou saber quando for para retribuir
Seja um mimo ou um acto mais agressivo
Deixemos a conversa para o próximo silêncio entre nós
É o consultório, minha escola
6.1 em casa a passar insónias
Um dia foram-se embora
Jams no Camões até um artista da Arroio
Vandalizar um pouco e por um pagam todos
Acabou-se o que era bom
Deu luz ao que ainda é novo
Na minha escola tinham mais que fazer
Do que educar putos como eu
Que os ouviram dizer "o que eu sinto é para sempre
o que eu sinto é prazer"
Vão-te considerar maluco caso não te consigas esquecer
Vem para o
consultório, minha escola
6.1 em casa a passar insónias
Um dia foram-se embora
Jams no Camões até um artista da Arroio
Vandalizar um pouco e por um pagam todos
Acabou-se o que era bom
Deu luz ao que ainda é novo
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2. |
Não Te Preocupes Comigo
04:10
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Não te preocupes comigo
Apenas tudo deixou de fazer sentido
Esta tristeza é um aviso do bom do abismo
Agora conta-me o teu dia
Oiço no meu corpo e é aqui que aplico
Consegui distrair-me
E atenção se a distração é necessária
Como vês eu estou calado
Dou uns passeios e não me mato
Com ou sem conspiração está tudo controlado
Preocupa-te com o teu cão
Já contribuis para a minha felicidade
Deixa de maltratar a tua mãe, ama-a
Mesmo que ela te chateie, depois vale zero
Não segues os meus conselhos? Então deixa-me estar sério
Com as tuas piadas e pára de perguntar porquê
Estou a parecer o típico consumidor de ácidos
Com uma conversa mística e tu dás-me uma droga diferente
(Qual?)
O teu julgamento, viciante
Até me faz pensar duas vezes antes de me tornar numa palavra
E só uma para ir riscando
O meu lado negro é ter saudades de ser uma página em branco
Se é para os fracos é para mim, para os fortes ninguém diz
O que é simples: pôr o lixo no caderno, templo longe daqui
Acho que passo bem sem guias por uma ideia até ao fim
Se me vires activo então estou a fazer um intervalo de mim
E não estou bem nem mal
Se me vires activo então estou a fazer um intervalo de mim
E não estou bem nem mal
Não te preocupes comigo
Anda mais um pouco
Até me deparar com o que sinto
A queda é grande
Vai-te agarrando para depois não doer tanto
Não te preocupes comigo
Então não concordas que devo atrasar quando tenho o azar de saber o porquê
Em vez de me pôr a dizer a toda a gente? Se isso impede que as cenas aconteçam
Mas nenhuma história acaba, eu cá vou construir na mente e reproduzir caso peçam
(olha esta)
À chuva todo seco, acordo e só parece
Passo um dia sem alguém que me oriente
Isto é recente, todos os dias tinha que fumar dez
Sem querer saber do que me acontecia se não o fizesse
Encontrei o resto de mim que não é fumo
A tentação que vi no menu da aplicação puxa-me
Mas se te preocupas sabes que o objectivo
É safar uma carrinha com duche, frigorífico e fogão
Estou aplicado
Nós condenados, mas mostro-te mais
Parte de onde pensas que isto começa e vai para trás
Pormenores todos trabalhados, se parares o som
Para largares o móvel, para alguma malta digo logo: negócio fechado
E vou dizer o meu plano aqui sob pena de ninguém ouvir
Afinal foi caravana, neste momento estamos sem guito
Mandamos currículo, não nos chamam
(O que é que isso interessa?)
Era só para meter conversa, quando queres muito ser bem visto
Sabes que és apanhado (o que é que isso interessa?)
No quarto já foi a bíblia
Na rua será um manual de auto-disciplina
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3. |
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Deixa apagar, sê o cinzeiro do teu quarto
Dá-lhe espaço, quando voltar já foi iluminado
O poeta acaba na sua letra isolada
Que não se comprometeu com palavra nenhuma
Tende a ver beleza, depois é dever e querer esquecê-la
Parte para outra força desnecessária
Como um pugilista que gasta os músculos a ver se parte a água
E antes de desmaiar pensa que é ela que está cansada
Não fiques a insistir se não tens vontade
Enganas os outros mas não a ti, e eu também noto pelo teu olhar
Parece ode à preguiça mas claro
Que isto é para a minha laia agarrada ao trabalho
A tentar vê-lo onde não está
Braços, pernas, neurónios tratados como escravos
E são os teus
Óbvio que também o hás de ser
Deixa-te apagar, acendes mais cedo ou mais tarde
Deixa apagar
A vontade de aqui estar
Não te queres levantar
Quem está de pé nem sabe andar
Vai haver alguém que pegue fogo até que isto seque
E eu sei que se não fores tu isso mexe com o teu orgulho
Mas o fluxo agita o vento e pode ser que ele derrube
Tudo o que ergueste para o que faças outra vez
A atenção não é um jogo, é um sonho
Ando calado porque para um tempo de expressão
Acumulo dois de informação
Suponho que depende de onde estás
E o sol nunca se põe
Se for claro como a nuvem que tapa, tu em brasas
Deixa-te apagar
Não é que eu o faça sempre, digo para ser mais fácil
Às vezes deixo-me mesmo apagar
Para os sócios que azedam quando eu penso na morte da bezerra
Mantenham a consciência de que nos vamos apagar
Depois a tendência é tornar a escuridão no drama da viagem
E isso eu não vou deixar
Deixa apagar
A vontade de aqui estar
Não te queres levantar
Quem está de pé nem sabe andar
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4. |
Dividi-me
02:49
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Estou sempre a ouvir bombas na estrada
Como se não fosse nada, ao lado de casa
Quero ser a civilização e deixar a minha marca
A condição é adormecer e não sentir a almofada
Há dias em que eu penso que já escrevi demasiado
O pc está lento devido a um plugin estragado
Gravo um verso, "tá fixe", não passa disso
Que tal ganhar guita com o rap a vender o meu material?
Mas este sentimento é inconstante e o constante é que bem ou mal vou estando
Sou estranho para mim
Gastei bué mania quando tinha doze anos
E agora algumas missões pedem alguém mais confiante
Sem pressão como num ganda concerto
Às vezes vê-se o universo depois de uma decisão diferente
Deitei-me e está a ser fácil dizer
Que fui ao outro lado do mundo sentado à chinês
(Lógico)
Vou à janela (o que é que vês?)
Selva e uma central eléctrica (isto já deu merda)
Neste caminho sou pele e carne para pouco frio e fome
Estou a brincar mas a brincar nunca me sinto só
Tu e eu, nós, eu, tu, eu contigo, tu comigo,
Eu comigo e tu contigo, de mim para ti, de ti para mim
Par, para dois há tanto espaço
Olha ali aquele vulcão que agora é lago
E tu preocupado porque mudaste
Chamas falso, és ganda chato porque água já vês em todo o lado
Mas o vulcão agora é lado
Está tudo a arder? Aceita, não faz mal nenhum
O vulcão agora é lago
É um ganda clichê eu sei, também não é para ficares quieto
Salva se quiseres e puderes
Só que nós queimamos bué
O vulcão agora é lago
Dividi-me
Sê uma boa companhia
Até não sobrar quem diga como foi quando não tinha desiludido
Suporta humilhações, vê quais é que fazem sentido
Eles vão-se, espero que estejam bem agora que faz mais frio
(foda-se...bazaram) Se calhar foi só à pala disso
A direcção muda e já estás perdido
Estão enganados, fora do som posso-te mostrar
Aconteceu comigo
O vulcão agora é lago
Sem julgamentos compreendes tudo perfeitamente
Se isso é verdade vais-te envolvendo, passas a ser
Dividi-me
O vulcão agora é lago
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5. |
Abaixo Assinado
02:25
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A rua era escondida, nunca escurecia
Trabalhava-se, as casas acesas alternavam
Ninguém se conhecia nem queriam
Apreciavam a vista e comentavam as vidas uns dos outros
Um dia no campo de futebol fez-se magia
Num jogo eram 7 moradores de lâmpadas fundidas
Revoltados com a câmara
Queriam fazer um abaixo assinado, íam jogando
A falar pa caralho, já se sentiam irmãos
Tinham estado a anhar muitos anos
E a primeira questão foi:
Se formos todos assinantes pode ser online
Ou tem de ser numa folha gigante?
Apresentar a quem? Quando e onde?
Não se sabe e interrompem para gritar "golo!"
Divertiram-se, foram dormir
À medida que íam acordando...
(-Eish, viste aquilo? Foda-se)
A luz era da lua ela é que tinha oferecido
Desta vez sem jogar lá reuniram os vizinhos
Temos de saber como é que se faz uma cena fácil
(pergunta tu)
Como é que se faz uma cena muito fácil?
O abaixo assinado foi para a frente, foi muito rápido
Para jogar à bola e tal, no inverno às 19h00 o sol não está
Até pediram desculpa e disseram obri...gado
Um dia sem nada para fazer não justificava tanto movimento
Aceso 24/7 pessoal do governo sabe perfeitamente
Mas não fica bem dizê-lo
A lua estava tão bem, agora parece inútil
E o jogo que deu aso ao manifesto foi o último
Eu não tapo a cara a ninguém
Também lá estava, também me dediquei
Política parva alinhou
Ficaram lá com uma luz
Todos malucos
Ficaram lá com uma luz
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6. |
Coisa Confirmada
02:33
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De cálculo actual, agora pode-se dar ao luxo
Mas velho e novo, generoso
Demora um pouco para ser eterno, até agora não é
Selecciona dentro do vigente o que quer, leva a sério
Questiona e só faz sentido com amor, sem ele esquece
(Enganei-me, foda-se, isto é a tese)
Só para veres como ele se funde, todos se identificam
Mas deixam entrar à nascença e com excepções
Sim, pensem que chegaram lá sem direitos de autor envolvidos
Mas sabemos quem foi
Sintam, há drogas que te ajudam para fazeres isto
Há drogas que te ajudam
Não evites nem puxes o sono, mas repara que
Ao acordares estás a entrar novamente no acordo
E temos outro: as coisas das quais falamos
Acontecem porque queremos falar, é assustador
Põe-me ansioso pois não é uma coisa confirmada
Falo dela, e só baralha-me pois não é uma coisa confirmada
Põe-me ansioso pois não é uma coisa confirmada
Disseram que não é minha responsabilidade
É de quem consegue descansar sem ter tudo confirmado
(Não acredito)
Hábito instalado, pânico suspenso
Qualquer coisa que ponha em causa sabes que cai no ridículo
E somos tão influenciáveis que cedemos sob pena de nos rejeitarem
Pões lágrimas na tinta da cara e se te parecer que achei estranho
É só porque não esperava, mas analisando bem ya manos
Revolução por vezes é negá-la
E eu trato-me primeiro, depois a gente fala
A minha cabeça sempre foi uma roda da sorte
Não chego a muitas conclusões, chego a uma forte
Entra outra em confronto quando eu tou froxo e sobe, sobe...
Admito que quero ficar exposto
Mas que isto te faça lembrar qualquer coisa
Não tenho como dizer o quê, a melhor tentativa foi quando disse nada
E isso põe-me ansioso pois vocês já sabem
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7. |
Banho
03:43
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Não fales mal de ninguém,
toda a gente te vai ensinar que temos de falar
Mas um de cada vez e isso deve demorar
Não sou máquina, se és, desliga
Ou desiste de pedir ajuda quando tiver estragada
Floresta floresceu e as minhas fobias cercaram-me
Para me fazerem uma cama confortável
Não sabes se vens mas não acontece nada que já não saibas
Até contenho os meus gases no meio do mato
Dou-me conta dos códigos mas não dá para negá-los
O Rap está ligado a algo negativo
Pomos toda a nossa vida no que é dito
(Mais um ofício)
Muito ego envolvido
Competir pela melhor escrita, isso é impossivel ser medido
Despe-te à vontade, ninguém está olhar
Dás por ti até podem estar como exemplo a seguir
Ok...
Quando uma lei é o mundo possibilita
Faz tudo o que quiseres, tudo implica
Tenta não deixar a meio
Treina para não falhares com ninguém
É lógico (lógica) Ela longe de nós parece aleatória
Até com outros olhos
Tentas convencer que és incompreendido
Vai ser mentira quando conseguires
Olha...vais ficar muito tempo por ali
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8. |
Waits
03:35
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Acordo e não há som, sou actor, acordo e não há som
Nesta folha apareceu escrito espera mais um pouco
Acordo e não há som, sou actor
Monto o filme ao calhas,
uma decisão ou outra porque quero saber dos outros
Acordo e não há som, sou actor, acordo e não há som
Nesta folha apareceu escrito espera mais um pouco
Acordo e não há som, sou actor
O filme vivo ao calhas, se falo muito não oiço
Estou a olhar para o que penso que não me vê
Quero relaxar e só nos sobra MD
Paranóia não serve de nada mas a bota prende o dedo
Pus ali, já não está
Vou sair deste universo de palavras
Que afasta pessoas sóbrias e contentes
Como se eu não quisesse o mesmo de uma forma diferente
Indiferente é a droga, génios só conheço dois:
Aquele que te mostra que não chegarias onde ele chegou
E o que demonstra que estavas tão perto
Já tentei escrever sem dar conselhos, só a olhar para o espelho
Mas sou pequeno
E a minha vontade sempre maior, depois vou para as histórias
São apenas pontos na linha e o que se aprende nelas percorre-a
Está mais disponível
Como quando eu estou para ti e chamas-me inteligente
Eu fico contente
Mas nem estás para ouvir tudo numa sílaba
Espalho a verdade dela em pequenas doses
E eu ainda gosto de resumir
Acordo e não há som, sou actor
Ainda lá está escrito espera mais um pouco
Acordo e não há som, sou actor
Monto o filme ao calhas, uma decisão ou outra
Porque vou saber dos outros
Acordo e não há som, sou actor, acordo e não há som
Lá estou eu a esperar...
Não é que eu seja falso mas o que pensas de mim só de olhar para a cara
Pode ser boa direcção para eu mudar
Querem-me tirar o pão
Pensam que eu largo tudo porque abro a mão
Aguento a noite na boa, quando abrir vou lá
Entretanto deram-me a rima, obrigadão, de obriga dão-me
Se eu estivesse sozinho dormia descansado
Mas com a Marta comigo isto é chato
Esquece o poeta livre, liberdade seria libertar-nos
Com palavras que não consigo encontrar
Caneta e voz esperam que o beat acabe
Seja qual for o disfarce, nasci encenado
E vivo já a contar com os cortes
(Corta e mete de novo)
Acordamos...
Lá vou eu para o agradável e é tudo tão importante
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9. |
Bora Bora
02:42
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O tele agarra bué, estou parvo ou quê?
Este beat incompleto à minha frente, já estou a mostrá-lo na net
Chapada a mim mesmo
Benny e Pilha, toca a despachar
E vem cada um por um motivo diferente
Ainda não fizeram bem as pazes
A malta ficava sem se falar e agora só se fala
Bora Marta, estamos de viagem antes de enlouquecermos
Acho que faz toda a diferença ser mais tarde ou mais cedo
Vejo merdas que fico incrédulo (tipo o quê?)
Ontem fumaram cavalo no carro do presidente do ist
Não há privacidade, não tenho nada a esconder se quiseres olhar
Só não percebo porquê
Escrevo o nome e está manchado, parece que estás atrás de algo
E só aparece o que faz parte (seca do caralho)
Eu costumo dizer bora bora
Quando adormecer já está na hora
Sempre quis chegar ao ponto
Que não complico nem um pouco e abdico do conforto
Não acreditava
Mas hoje deitei-me torto
Os astros alinharam-se
E quando dei o toque a todos não falharam
Não foram muitos mas não fui o único
Isso faz-se assim, tens tempo, quando não tens não há dúvidas
Carro fode-se, guita perde-se
Se estás aqui no meio digo ... só ouves se ainda queres
Somos independentes que nem dos dias dependa o nosso gesto
Eu troco argumentos com Djs de Tek para entrar ali
E é tudo incerto
Peço alternativa debaixo do chão sem a mania que não fizemos
Desta vez bora
bora
sei que vos apetece
bora
riscólado...
Comigo foi assim,
Estou cá para meter nojo e o meu rap fica podre
Se não for respiração boca a boca
Quem sente estava à espera, são as regras do meu jogo (mental)
Como ficar senhor da minha pedra
E o pior que pode acontecer era viciante se não doesse
Uma brincadeira séria será verdadeira (de certeza)
Faltou saberes quem és
Já nasceu connosco
Mesmo assim ninguém percebe à primeira
E tu estás bom
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10. |
Corrente De Ar
02:05
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Ele diz que é melhor dizer logo
Digo que não tenho nada, põe-se a revistar-me o carro
Já de pernas para o ar interrogo:
"Como é que ele não sabe se o sítio é tão óbvio?"
Senhor guarda, acho que assim foi melhor
Também estou aqui só de passagem
Bom trabalho, é só neurónios que faltam
Evitaste-me chatices, evitei-te a papelada
"Você está muito nervoso"
Se estou metido em algo não é na rede
É difícil agarrar como ar numa corrente mas passa
Podes crer...
Eu menti à autoridade e senti que estava a dizer a verdade
Eu queria estar protegido na presença deles
Mas não faço mal a ninguém e querem-me prejudicar
Mãos ao alto porque não disparo
Sou uma brisa suave no meio da criminalidade
Se me espiarem da janela onde faço passagem brusca
Passo mensagem suja ou pelo menos ponho tudo a voar
Não somos uma rede tráfico
Somos uma corrente de ar
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11. |
Fica Bem
03:06
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1-11, pausas foram-se e as pessoas
Longe das plantas à espera que chova
Altura para a alma ficar mais suja
Nove meses para matá-la e fingirmos que renasce pura
Com turismo, ideias vão ficar por ali
Onde de ano em ano volto a um zero que "nunca o vi mais gordo"
Mas se eu fizer um esforço é natural que reconheça
Lá no fundo é tão bonito e todo o aspecto parece mal
Isso é que era nice e até já
Depois culpa o bêbado constrangedor por querer ficar
Nem sequer falava se soubesse que não dava
Para cumprir a tua promessa quando estiveste em altas
E eu vi
Altos e baixos no teu destino
Eu quero que fiques bem, não é despedida eu quero que fiques
Eu vi altos e baixos na tua vida
Mas agora fica bem, eu quero que fiques bem
Fica bem e eu também fico
Volto a cair porque sinto que não faço nada
Deposito a esperança em crianças que os pais estragam
Ainda há pouco tempo só chegava e destruía
Para aí desde aquele festival que o meu caos ficou em dia
E ando chanfrado, levava estes putos todos ao dance floor
Para ouvir rap ao estilo da escola de rock
Bota fé, assim pressão de vida ou morte é só mudar a dimensão
E se quiseres eu tiro à sorte
Porque ninguém vai estar a olhar, nesta era é garantido
(até tu? até eu)
Eu falava mal do smartphone e considero-me corrompido
Acredito em tudo, só duvido que me mantenha em altas muito mais tempo
Nem percebo porque é que o digo...
Sempre a ver altos e baixos na minha vida mas agora fica bem
Agora vou ficar bem, fica bem e eu também fico
Uma homenagem às coisas que deixaram de fazer sentido
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12. |
Borboleta
03:22
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Felicidade entre cair do céu e crescer na árvore
Macacos na cabeça podem-se pendurar e sair de mim
Abanquemos no jardim
Pela primeira vez não respiro o meu ar pensativo
Que me faz engasgar em cada palavra dita
Mais um sermão aos peixes até nadarem na água limpa
Isto é tudo um corpo humano e o céu é só a parte de cima
Milagre é eu gravar e o Trip dizer que alinha
Coisas tão pequenas que me fazem tão saudável
Quando falo com demónios cá em baixo até os anjos caem
É sempre ganda churrascada com carne do supermercado
Mas um dia compro um porco e uma vaca
Eu sei que cai do céu mas não me dou por contente
Preciso de fazer por mim, ir para mais perto dele
Estou mesmo a chegar, entra aí também
De intenções corrigidas o nosso paraíso é cheio
Tenha sido bom ou mau, útil ou inútil
Como já muita gente disse e com razão, serei comido por bichos
Mais tarde eles carregam-me, para já a notícia pesa aqui, em mim
Mais um som gravado a tentar esquecer quem sou
No meu próprio álbum
Não adivinho consequências, dentro do que consigo ver
Vai apenas o melhor possível
Todo queimado quero é estar aqui a vida toda
E lançá-lo só quando me sentir a ficar sem forças
Vou-me deitar
Interpretações são bichos que me levam para longe
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